Políticos se manifestam sobre a ausência de outdoors nas campanhas
A ausência da mídia Outdoor está sendo cada vez mais sentida pelo candidatos que buscam se eleger nas próximas eleições.
Veículo de alto impacto, que proporciona uma aproximação maior entre candidatos e população e eleitores, o outdoor foi banido como mídia das campanhas políticas por uma mini-reforma eleitoral. Agora, quem está sentindo a ausência das peças são os próprios políticos.
Roberto Magalhães afirmou, em entrevista ao Jornal do Commercio que decidiu abandonar a política pela ausência do outdoor como mídia em campanhas. Segundo ele, "logo após minha última eleição, em 2006, fiquei muito desmotivado, porque proibiram o outdoor, único meio de comunicação de massa que um candidato de classe média podia custear. Televisão é só para majoritários, os proporcionais ficam só com as migalhas. Eu tinha 30 segundos, três vezes por semana. Não é comunicação, é brincadeira. E aquelas placas de dois por dois metros tinham uma regra tão rigorosa que ficou difícil usá-las. Eu fiquei sem saber como chegar ao eleitor e perdi metade dos meus votos".
Outra voz que sente saudades dos outdoors é a colunista Marisa Gibson, do Diário de Pernambuco. Segundo ela, "o fim do uso dos outdoors na campanha eleitoral, com o objetivo de reduzir o abuo do poder econômico e a poluição visual nas cidades não deu certo. A liberação dos cavaletes com foto dos candidatos foi pior em termos de poluição, além de não haver limite por parte da Justiça Eleitoral. Os outdoors, pelo menos, ficavam em áreas específicas e quantidades pré-estabelecidas".
Fonte / Texto:
Jorge Luiz Mussolin
